quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Saiba como enfrentar boatos no seu trabalho

Como se livrar de um boato que atormenta sua vida
"Xi, você não sabe a última do fulano..." Maldade, inveja, disputa por cargos... O motivo importa pouco. A questão crucial é a de que ninguém está imune, por uma razão ou outra, de se tornar uma vítima de boatos maldosos no trabalho. E você, como marido traído, será sempre o último a saber. Mas, quando souber, tem que agir rápido. Os estragos na vida e na carreira podem ser imensos. Imagine se começam a espalhar pelos corredores que você anda sendo assediado pela concorrência ou que se assanhou demais para o lado de uma colega de trabalho? Mesmo que sejam verdades, você tem o direito de preservar sua intimidade. Além disso, se você realmente anda negociando um outro emprego, o chefe pode ficar sabendo antes da hora e... você sabe: a porta da rua é a serventia da casa. O consultor Diogo Clemente trabalhou durante 36 anos dentro do mundo corporativo. Seus últimos cargos foram os de diretor de recursos humanos da Ford, Philco e Autolatina. Clemente presenciou boatos de todos os tipos e formas e dá aqui alguns conselhos de como se livrar do veneno coletivo.
1. A origem O boato começa mais ou menos assim: alguém conta que ouviu dizer que alguém disse que fulano de tal fez isso e aquilo. Pronto. O estrago está feito. As vítimas ficam revoltadas, na defensiva, apáticas, profundamente abatidas. NÃO faça isso. Em vez de chorar pelos cantos, tente colocar tudo em pratos limpos. Se não o fizer, continuará sendo vítima dos boatos.
2. Corte o mal pela raiz Se você acha que o boato irá prejudicar sua carreira ou sua imagem, voe na garganta do culpado. Isso, claro, se souber, com certeza, de onde vem o boato. Fale diretamente com a pessoa que o espalhou. Pergunte o que está acontecendo e, de forma firme, mas sem criar ainda mais confronto, tente conversar e esclarecer o caso.
3. Anonimato O boato está na rua e você não sabe quem é o autor? Procure diretamente o seu chefe. Conte sua versão sobre o que está acontecendo. Depois disso, espalhe entre os boateiros o que fez. Enfatize de forma firme, mas cortês, que o chefe ficou tiririca da vida ao saber de onde partiu a história.
4. Fique ligado Alguns indícios para saber se você está sendo vítima de um boato: seus colegas soltam risinhos maliciosos mas só quando você não está junto. Ou então, você chega e as pessoas trocam de assunto. Outro sinal: seus colegas dão indiretas, mas evitam falar francamente sobre determinados temas.
5. Boateiro de plantão Em todos os lugares há boateiros profissionais. É fácil identificá-los. Em geral, eles adoram cochichar no cafezinho e não gostam de falar em grandes grupos. Contam as fofocas em doses homeopáticas, de um em um. Como se livrar deles? Em primeiro lugar, mantenha distância. Depois, cultive um bom relacionamento com seus colegas de trabalho. Evite ser arrogante ou expor demais sua vida pessoal. Não provoque animosidades nem mal-entendidos. Assim, vai se tornar menos vulnerável a boatos. E melhor: se você for, digamos, querido entre os seus colegas e o boateiro atacar, terá defensores. Ou, no mínimo, alguém certamente irá alertá-lo.
6. Reação Agir não quer dizer desperdiçar energia. Segundo Clemente, você só deve partir para a briga contra as más-línguas se o boato for realmente prejudicá-lo. Do contrário, reaja com elegância. Ignore-o ou, se possível, ria do boato junto com todo mundo.

Um comentário:

Arizona disse...

Essa matéria é a pura realidade, adorei! Parabéns CHICO MAIA!

Super Sincero

Tem churrasco que é uma cilada

Continuação

Mais uma vez! Cilada